Quando senti as tuas mãos
a percorrer-me o corpo
soube que era o começo...
Com a luz branda do quarto,
no momento da dádiva mútua,
o teu corpo ofegante abriu-se
às minhas mãos despidas.
Beijo-te as coxas,
o ventre e os seios
e tu suplicas por mais.
Por fim, a exigência ómega
que se prolonga até ao êxtase
que ninguém controla.
Pensamentos confundidos,
nem um beijo se perde
até que o sono nos vença.
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